Diagnóstico precoce
A importância do Outubro Rosa, mês em que há um movimento pela luta e prevenção contra o câncer de mama, é cada vez maior. O tema deste ano do Instituto Nacional de Câncer (INCA) é “Câncer de mama: juntos, sem medo“; ele visa “fortalecer as recomendações Ministério da Saúde para o rastreamento e o diagnóstico precoce do câncer de mama e desconstruir o medo da doença”.
É preciso falar sobre a doença e, o mais importante, tentar diagnosticá-la o mais cedo possível. Sabe-se que as chances de cura são de 70-80% em todos os cânceres de mama não metastáticos e que esta taxa pode chegar a, aproximadamente, 95% quando o diagnóstico é precoce. Portanto, o quanto antes, melhor; assim cada mulher tem um tratamento específico para o seu caso.
Nem todas as pacientes apresentam sintomas
Mas, afinal, o que é o câncer de mama e quais são os seus sintomas? A doença consiste no crescimento desordenado das células da mama. Isso acontece de forma anormal e muito rapidamente, causando a destruição das células saudáveis do tecido mamário.
Os principais sintomas são: nódulo (o mais frequente), edema da pele da mama, eritema (vermelhidão) na pele, dor na mama ou mamilo e secreção pelos mamilos, entre outros. Muitas vezes estas alterações só estão presentes quando o tumor já se encontra mais avançado. O ideal, para obter maior chances de cura, é fazer o diagnóstico precoce, antes mesmo de aparecerem os sintomas. Por isso, é tão importante realizar consultas médicas e exames de rotina.
A mamografia mostrou-se o único método diagnóstico capaz de diminuir a mortalidade de câncer de mama em mulheres com idade superior a 40 anos. E, apesar de 77% das mulheres achar que o autoexame é seguro, hoje em dia se sabe que somente ele não é o suficiente, pois nem sempre é possível sentir o tumor. Portanto, apesar de ser importante examinar a mama e conhecer o próprio corpo, o autoexame não deve ser o principal método de rastreamento.
Mulheres a partir dos 40 anos devem realizar a mamografia anualmente. Com essa regularidade, o risco de morte pode cair em até 40%. Já aquelas mulheres que possuem predisposição, ou seja, casos anteriores na família, o ideal é começar o acompanhamento precocemente.
Procure os pontos disponíveis na sua cidade e faça o exame. Aproveite o mês para alertar todas as mulheres que conhece. E, claro, mantenha o acompanhamento com seu mastologista!